Há 14 anos, Felipão comandava o Palmeiras pela primeira vez na história

O primeiro jogo foi contra o Caldas-GO

No dia 22 de junho de 1997, há exatos 14 anos, o técnico Luiz Felipe Scolari fazia sua estreia no comando do Palmeiras: a partida foi contra o Caldas-GO, em um Amistoso realizado em Caldas Novas-GO, local em que a equipe fazia a pré-temporada visando a disputa do Campeonato Brasileiro. O Verdão venceu por 2x0, gols dos atacantes Cris e Edmílson, e foi a campo com Velloso (Marcos); Dedimar (Jorginho), Roque Jr, Agnaldo e Júnior; Rogério, Marquinhos, Almir (Neto) e Edmílson; Fernando (Eriberto) e Cris. 

No total, Felipão comandou o Palmeiras em 326 partidas somando suas duas passagens pelo clube (1997 a 2000 e desde julho de 2010, com 163 vitórias, 85 empates e 78 derrotas, aproveitamento de 59%). Ele é o terceiro treinador que mais vezes comandou o clube em toda a história, atrás apenas de Osvaldo Brandão (580 jogos) e Vanderlei Luxemburgo (367 jogos). 

"Lembro como se fosse hoje. Foi o primeiro de muitos jogos e que fez a nossa comissão técnica entrar um pouco na história do Palmeiras. Fizemos a pré-temporada em Caldas Novas, que era um lugar excelente, e logo em seguida caminhamos para ganhar o primeiro título pelo clube, o Mario Quitéria, na Bahia. Com certeza, comemorar essa data é um momento de alegria", disse o treinador, para o site oficial 

De lá para cá, Felipão acumulou títulos inesquecíveis e uma identificação jamais alcançada entre um treinador de futebol e a torcida. Carismático, o gaúcho de Passo Fundo entrou para a galeria dos principais comandantes que o Palmeiras já teve em 96 anos de história com muito sucesso e profissionalismo. 

No total, foram seis títulos alcançados, três deles inéditos: a Copa Libertadores de 1999 e a Copa do Brasil e Mercosul de 1998. Ele também conquistou o Torneio Rio-SP de 2000 e o Torneio Naranja, realizado na Espanha, em 1997, e o Troféu Maria Quitéria, disputado na Bahia, no mesmo ano. Nesse período, o treinador também chegou em outras cinco decisões: foi vice-campeão Brasileiro (97), vice-campeão Mundial, Paulista e Mercosul (99) e vice-campeão da Copa Libertadores (2000). Mesmo tendo deixado a equipe em meados de 2000, foi o consultor do seu auxiliar, Murtosa, na conquista da Copa dos Campeões disputada no Nordeste no mesmo ano, que valeu a classificação para a Libertadores.